quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Primeiros Erros!

Primeiros Erros
Capital Inicial
Composição: Kiko Zambianchi

Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo os meus passos no chão

Se você não entende, não vê
Se não me vê, não entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende

Se o meu corpo virasse sol
Minha mente virasse sol
Mas, só chove e chove
Chove e chove

Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros

O meu corpo viraria sol
Minha mente viraria
Mas, só chove e chove
Chove e chove

Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros

O meu corpo viraria sol
Minha mente viraria
Mas, só chove e chove
Chove e chove

O meu corpo viraria sol
Minha mente viraria
Mas, só chove e chove
Chove e chove...

domingo, 26 de outubro de 2008

Vou deixar - Skank

Vou Deixar
Samuel Rosa/ Chico Amaral

Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Estou no meu lugar
Você já sabe onde é...

Não conte o tempo por nós dois
Pois a qualquer hora
Posso estar de volta
Depois que a noite terminar...

Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Seguir a direção
De uma estrela qualquer...

Não quero hora pra voltar
Não!
Conheço bem a solidão
Me solta!
E deixa a sorte me buscar...

Nananã!
Eu já estou na sua estrada
Sozinho, não enxergo nada
Mas vou ficar aqui
Até que o dia amanheça
Vou esquecer de mim
E você se puder
Não me esqueça...

Vou deixar o coração bater
Na madrugada sem fim
Deixar o sol te ver
Ajoelhada por mim
Sim!...

Não tenho hora pra voltar
Não!
Eu agradeço tanto a sua escolta
Mas deixa a noite terminar...

Eu já estou na sua estrada
Sozinho, não enxergo nada
Mas vou ficar aqui
Até que o dia amanheça
Vou esquecer de mim
E você se puder
Não me esqueça...

Não, não, não quero hora
Pra voltar, não
Conheço bem a solidão
Me solta!
E deixa a sorte me buscar
Não, não, não tenho hora
Pra voltar, não
Eu agradeço tanto a sua escolta
Mas deixa a noite terminar...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Insistir ou desistir? Eis a questão!

"A insistência é o nosso esforço, a desistência é o nosso prêmio. A este só se chega quando experimentou o poder de construir, e, apesar do gosto de poder, prefere-se a desistência. A desistência tem que ser uma escolha. Desistir é a escolha mais sagrada de uma vida. Desistir é o verdadeiro instante humano. E só está é a glória própria de minha condição. A desistência é uma revelação."

Clarice Lispector

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Vento e para onde o vento nos leva...

Bom dia! Como vão?

Resolvi hoje comentar sobre um filme que vi: O Caçador de Pipas.
Sempre ouvi falar desse livro, e de um tempo pra cá, do filme.
Achei muito bom. Nos faz refletir sobre algumas coisas da vida.
Nota 8

Falando em pipas, achei esse lindo texto e resolvi compartilhar.
Boa leitura e boa reflexão :)



Vento Contra

Você já viu uma pipa voar a favor do vento? Claro que não.

Frágil que seja, de papel de seda e taquara, nenhuma se dá ao exercício fácil de voar, levada suavemente pelas mãos de alguma corrente. Nunca.

Elas metem a cara. Vão em frente.

Têm dessa vaidade de abrir mão de brisa e preferir a tempestade.
Como se crescer e subir fosse descobrir em cada vento contrário uma oportunidade. Como se viver e brilhar fosse ter a sabedoria de ver uma lição em cada dificuldade.

No fundo, no fundo, todo mundo deveria aprender na escola a empinar pipas, pandorgas ou raias.

Para entender desde cedo, que o Criador só lhes dá um céu imenso porque elas têm condições de alcançar.

Assim como nos dá sonhos, projetos e desejos, quando possuímos os meios de os realizar.

De tempos em tempos, voltaríamos às sala de aula das tardes claras só para vê-las, feito bandeira, salpicando o azul.

Assim compreenderíamos, de uma vez por todas, que pipas são como pessoas bem sucedidas: usam a adversidade para subir às alturas.

José Oliva

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Minha casa!

Minha Casa
Zeca Baleiro

É mais fácil
Cultuar os mortos
Que os vivos
Mais fácil viver
De sombras que de sóis
É mais fácil
Mimeografar o passado
Que imprimir o futuro...

Não quero ser triste
Como o poeta que envelhece
Lendo Maiakóvski
Na loja de conveniência
Não quero ser alegre
Como o cão que sai a passear
Com o seu dono alegre
Sob o sol de domingo...

Nem quero ser estanque
Como quem constrói estradas
E não anda
Quero no escuro
Como um cego tatear
Estrelas distraídas
Quero no escuro
Como um cego tatear
Estrelas distraídas...

Amoras silvestres
No passeio público
Amores secretos
Debaixo dos guarda-chuvas
Tempestades que não param
Pára-raios quem não tem
Mesmo que não venha o trem
Não posso parar
Tempestades que não param
Pára-raios quem não tem
Mesmo que não venha o trem
Não posso parar...

Veja o mundo passar
Como passa
Uma escola de samba
Que atravessa
Pergunto onde estão
Teus tamborins?
Pergunto onde estão
Teus tamborins?
Sentado na porta
De minha casa
A mesma e única casa
A casa onde eu sempre morei
A casa onde eu sempre morei
A casa onde eu sempre morei...

VOLTEI!!!

Oi, pessoas!
Espero que gostem da novidade: VOLTEI!!!